segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Reunião de Gestores Ensino Fundamental I e II

                                                                                        
PREFEITURA MUNICIPAL DE BEBEDOURO/DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Rua Cel. Conrado Caldeira, 470 — Centro — CEP: 14701-000 — Bebedouro/SP — e-mail: educação@bebedouro.sp.gov.br — Fone: (17) 3344-6100

Bebedouro, 18 de fevereiro de 2011

Orientações para Planejamento 2011


I - Bem Vindos ao Ano Letivo de 2011
                                                                                                                                              “Há um tempo em que é preciso
Abandonar as roupas usadas,
Que já tem a forma do nosso corpo,
E esquecer os nossos caminhos
Que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo de travessia,
E se não ousamos fazê-la,
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos “.

Fernando Pessoa


Iniciamos o ano letivo de 2011 tendo como inspiração o pensamento de Fernando Pessoa, que nos faz refletir sobre a importância de muitas vezes necessitarmos rever comportamentos que nos impedem de vislumbrar novos caminhos.
Sabemos que a rotina, as ações realizadas mecanicamente, muitas vezes, não favorecem a reflexão consciente e precisa, o que certamente para muitos inibe a renovação no estabelecimento de novos empreendimentos.
Esse processo de abandono implica em tomada de decisão em querer ou não continuar ou mudar, transformar. Esse é um exercício individual podendo ser cultivado coletivamente.
Assim, com esse pensamento, convidamos a todos para juntos buscarmos novas travessias que nos proporcionem realizações individuais e coletivas.
Sucesso em 2011!

Este documento contém orientações e destina-se a diretores de unidades escolares,coordenadores pedagógicos e professores, devendo ser analisado,estudado e discutido como forma de organizar e direcionar os trabalhos escolares de 2011.


II- Contrato Pedagógico
   
Um pacto entre gestor,  professor,  aluno e funcionários.

O início do ano é um momento de partilhar as responsabilidades pelas decisões no que tange às rotinas de trabalho pedagógico ( o que será feito) e às regras de convivência escolar ( como será feito), que Júlio G. Aquino denomina de “ contrato pedagógico”.
Esse contrato constitui-se de cada sala de aula e, ainda de cada professor.
As regras constituídas neste contrato amadurecem progressivamente, do seu desconhecimento (anomia - ausência de regras) à autonomia. Após o nascimento do contrato, relembrá-lo é função de todos, porem a implantação e o suporte dos acordos, enquanto rotina de trabalho está muito centrada na figura do professor, que aos poucos vai deixando isso para outros participantes do processo educativo em sala de aula. Quando esse caminho é traçado  e compreendido por todos , consegue-se perceber a real diferença entre anuência(estar de acordo) e obediência(submeter-se).

Para que servem as Normas Disciplinares e o Contrato?

Contratos(combinados)  estão longes de ser uma lista de mandamentos do que pode ou não ser feito.
Estabelecer esse pode/não pode também é importante, mas não cabe no contrato pedagógico.Para isso existem as normas disciplinares.
O Contrato Pedagógico se estabelece em função da relação e aprendizagem e explicita as condições para que as aulas ocorram a favor da aprendizagem, tratando essencialmente, do que deve ocorrer em sala de aula, entre professor/aluno e aluno/aluno.

As Normas disciplinares constituem-se uma lista de direitos e deveres, responsabilidades e compromissos específicos de cada escola pra que todos os que utilizam desse espaço. São elaboradas a partir da discussão coletiva entre a equipe escolar, os alunos e pais.


- Normas Disciplinares

Só se alcança disciplina através do trabalho coletivo-Professores e Funcionários/Alunos/Pais. Uma escola em que cada aluno deve, sobretudo, estar convencido de que disciplina e o comprometimento é a melhor forma de conseguir o fim visado pela coletividade.
Assim, só com o empenho de todos envolvidos no processo educacional que conseguiremos educar integralmente o aluno, propondo e recomendando hábitos úteis no sentido social da conduta.
A disciplina não surge espontaneamente, pois ela precisa ser vivenciada. Sem disciplina, o trabalho escolar não pode alcançar o seu alvo e as suas finalidades.
A escola tem o papel de explorar o máximo às potencialidades dos alunos e, ao mesmo tempo, tem a função de respeitar sua individualidade.
Elaborar as Normas Disciplinares embasadas nos diferentes instrumentos legais: Constituição da República, Regimento Escolar, Estatuto da Criança do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação com a participação dos alunos, elaborado pelos professores, sob a supervisão do Diretor e do Coordenador Pedagógico.


III - Avaliação Anual da Unidade Escolar

A crítica “ilumina”, aponta o que deve ser superado e o que deve ser construído.
Porém, a crítica deve visar a busca de resultados. Dessa forma, há de se canalizar energia de  TODA EQUIPE, para criar caminhos a serem trilhados.
Levantamento de pontos fracos apontados pela equipe necessita de reflexão e ação por parte de todos envolvidos. A decisão precisa ser compartilhada.
A finalidade da Avaliação Anual é a busca do aperfeiçoamento ou melhoria da escola, melhoria da qualidade (do ensino, da aprendizagem, da gestão etc.)
Identificar as causas, estabelecer algumas ações. Todos podem mudar, melhorar e crescer.



IV- Avaliação Externa

SARESP – todos os anos

Com as informações fornecidas, o  SARESP subsidia a gestão educacional,os programas de formação continuada, o planejamento escolar e o estabelecimento de metas para o projeto de cada escola, na medida que fornece a cada uma delas informações específicas sobre o desempenho de seus alunos, apontando ganhos e dificuldades, bem como aspectos curriculares que exigem maior atenção.

.quais as porcentagens dos níveis de desempenho de sua escola?
.o “próximo” nível” faz parte do plano de trabalho docente? Da ação do Coordenador Pedagógico? Da ação do Diretor da Unidade Escolar?
.retomar os indicadores relacionados aos resultados obtidos no processo ensino aprendizagem e faça uma análise mais ampla e geral do trabalho realizado, identificando as ações a serem mantidas, modificadas e incluídas.

Indicadores

.Indice de aprovação.
.Assiduidade dos alunos.
.Percentual de alunos com hipótese alfabética ao final do 2º ano.
.Avanços obtidos na avaliação externa (média e % de alunos abaixo do nível adequado em 2009 e 2010).
.Percentual de alunos abaixo do nível adequado.
.Análise das produções dos alunos (redações) objeto de análise e estudo em HTPC.



V- Plano de Ação – Indique

 Devolutiva   dos  Indicadores e Planejamento do Plano de Ação (Cronograma – Devolutiva individual por U.E.).

VI- Avaliação Diagnóstica

Identificando conhecimentos prévios

Propor atividades objetivando levantar o máximo de informações que tornem visíveis ao educador o que seus alunos sabem sobre o assunto.
A investigação dos saberes dos alunos é imprescindível para fornecer ao professor elementos que tornem visível o “como” mediar o processo ensino aprendizagem, planejando diversas estratégias, que possibilitem aos diferentes alunos apropriar-se do novo saber.


   

VII - Critérios para a escolha de recursos pedagógicos

Na atualidade, é possível reconhecer um forte apelo do mercado educacional na criação e divulgação de diferentes recursos pedagógicos.
A escolha e a utilização de recursos pedagógicos requer que sejam observados critérios pedagógicos.
Cabe ressaltar que a decisão sobre a aquisição dos recursos pedagógicos pressupõe a análise coletiva de todos os envolvidos nesse processo (diretor  de unidade escolar, coordenador pedagógico e professores), considerando a concepção de ensino-aprendizagem da Rede Municipal de Bebedouro.

VIII - Reuniões de Pais

As reuniões de pais e mestres previstas no Calendário Escolar são momentos em que a escola e as famílias se encontram para compartilhar intenções sobre a educação das crianças, adolescentes e jovens, identificando responsabilidades e parcerias com vistas ao bom desempenho escolar dos alunos.
Aos professores cabe, nesse momento, explicar como os conteúdos
foram ou serão trabalhados, esclarecer sobre as atividades extracurriculares e também abordar outros temas relacionados a faixa etária de seus alunos. Assim, cada vez mais a escola precisa criar espaços de socialização e discussão com os pais sobre o trabalho que vem sendo realizado.
A equipe gestora e docente devem, freqüentemente, refletir sobre a qualidade do relacionamento com os pais dos alunos, estabelecendo novas estratégias comunicacionais ,conhecendo e compreendendo a realidade da comunidade escolar.
Com essas reflexões, destacam-se, abaixo, alguns procedimentos que devem ser observados quanto ao planejamento e a realização da reunião de pais e mestres.

Conhecendo a escola: orientação e cooperação
Os pais precisam conhecer o funcionamento e a organização da escola em cada ano letivo.

Um momento especial
Os profissionais da escola precisam, durante as reuniões, possibilitarem que as famílias se sintam aceitas em suas condições sociais, culturais, econômicas e afetivas, sem rótulos ou preconceitos, assumindo a importância, tão discursada, da riqueza da diversidade.

Observações particulares sobre os alunos
Quando houver necessidade de fazer um comentário mais individualizado sobre algum aluno, recomenda-se que aconteça em um momento privado e que se abra esse diálogo com todas as famílias, pois todos os alunos têm avanços e dificuldades a serem partilhados.

Brevidade da reunião e espaço para os pais falarem
É importante que a reunião não se estenda demasiadamente para
que não seja um insucesso.
Assim, organizar boas reuniões de pais e mestres, estabelecendo laços de confiança e vínculo, torna-se um desafio para a escola que quer sair do papel de apresentadora de resultados e atitudes para o de corresponsável na formação do aluno.




IX- Projetos da Rede Municipal /DEMEC

Dengue

Leitura

Direitos Humanos / ECA


X – Projeto Institucional  da Unidade Escolar

Desenvolvido por toda unidade escolar
Formação em continuidade:
  • Ler e Escrever 2º ano ao 5º ano


XI – Projetos em Parceria com  a Rede Municipal

  • Músicas nas escolas – 5ºs anos

  • Mata Viva – 4ºs anos : Formação para o professor – 2ª quinzena de março
                                                   Trilhas a partir de abril – Todas sexta-feira : manhã e tarde

  • Campo Limpo – 6ºs anos: Formação para o professor de Ciências no 1º Semestre

  • Atlas Ambiental – 5º anos  e Ensino Fundamental II : Formação para professores de Ciências, História, Geografia e Meio Ambiente

           Material: Atlas para os alunos dos 5ºs anos

  • FEACOOP – 1ºs anos

  • Instituto Airton Senna – Superação Jovem – 7ªs e 8ªs séries (Oficina de Leitura e Protagonismo Juvenil




Departamento Municipal de Educação
Supervisão de Ensino
Oficina Pedagógica


Contatos:


DEMEC – 3444-6100
Supervisão de Ensino – supervisaodemec@bol.com.br – Ramal 208
Oficina Pedagógica – demec.oficinapedagogica@hotmail.com – Ramal 209 e 212